Fábrica Lumière

Este blog nasceu num café-bar chamado "Vertigo", em Lisboa. Pensámos logo que esse nome era um sinal... Só podia. Adoramos "fazer filmes", essa é que é a verdade! Mas inspiramo-nos sempre nos originais. Se a amizade morresse, sobraria inevitavelmente a paixão pela sétima arte que nos une.

novembro 29, 2005

Twins

Elas partilharam a mesma placenta, mas não sabem ...

Rachel Weisz (participou recentemente em Fiel Jardineiro) ...



e Ana Paula Arósio (que dizem estar maravilhosa no filme O Coronel e o Lobisomem)

novembro 25, 2005

Eu quero este cálice de fogo ...

Ele é lindo, parece limpinho e bom moço (apesar da cara de mau). Este é meu e tenho dito.

Harry Potter e o Cálice de Fogo

Atenção a todos os "Harry Potterianos", o bruxinho que ainda há dias bebia leitinho com chocolate e agora já faz a barba (a Hermione que se cuide !!) está novamente a fazer sensação nas salas de cinema.



Amanhã à noite não perdoo. Sento-me no trono mágico com uma valente dose de pipocada, uma boa companhia e vou apanhar o comboio para Hogwarts. Vamos lá pessoal já está a partirrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr



Então Harry ?? Também não é preciso ficar com essa cara?? Ela está cansada e a TPM é uma coisa muito lixada !!!

novembro 23, 2005

Flight Plan ou Pânico a Bordo

Estive mais ou menos três semanas a preparar a chegada de Flight Plan e sobretudo de Jodie Foster. Se bem se recordam, a última aparição “à séria” da Srª Foster aconteceu em 2002 com um filme onde o pânico, segundo tradução portuguesa, era também a palavra de ordem (Sala de Pânico, do realizador David Fincher). Sou uma fã de Foster desde que a vi em "Silêncio dos Inocentes" (1991). Clarice Starling foi uma interpretação genial.
Jodie é inconfundível nos seus movimentos, na forma meio estranha como pronuncia as palavras, que parece reter entre os dentes, como se os maxilares estivessem colados.



Preparei terreno de algodão (tantos elogios a Foster) para agora deixar cair algumas pedras em cima de Flight Plan. Não está em causa propriamente o desempenho de Jodie Foster (Kyle), mas sim o argumento. Para quem não viu o filme e ainda quer ver. Ora vejamos, temos uma mulher perturbada pela morte do marido, que amava profundamente. Há também uma filha (Julia), que será a prova de sanidade mental de Kyle (Jodie Foster). Inicia-se uma viagem de avião, e na bagagem segue o caixão do marido de Kyle.



Os problemas começam quando a filha desaparece dentro do avião (não é no jardim zoológico ou no centro comercial!) e todos os ocupantes do avião, inclusive a tripulação, parecem duvidar da existência da criança (Julia). Estávamos, julguei eu, perante um grande filme de suspense. Mas tal não aconteceu. Depois de nos encherem a boca com rebuçados e gomas, deram-nos café puro e a parte final do filme, que podia e devia ser extasiante, orgâsmica, foi afinal um balde de água fria, precipitada, atrapalhada, como se o avião estivesse em queda livre. O americanismo saloio veio ao de cima e deixou-se ficar a boiar até aparecer o "The End".

novembro 19, 2005

A condição do amor incondicional

Depois de ver “In her shoes” quis ligar às minhas irmãs, a R. e a D., e estar ao telefone o tempo suficiente para ter a certeza que estavam bem, protegidas, a salvo de tudo, até dos “monstrinhos” que eu própria criei para ser uma irmã mais velha necessária e insubstituível no meu papel. Acho que a irmã mais velha tem um código genético especial. A D., que é a mais nova das três, pensa (tenho a certeza que pensa) e diz algumas vezes, que uma irmã-galinha pode ser uma combinação ainda mais “assustadora” que a institucionalizada “mãe-galinha". Acho que ela pode ter razão.



Mas o filme, voltemos ao filme, afinal ele foi o princípio deste pedacinho de texto, juntou Cameron Diaz (Maggie) e Toni Collette (Rose), a mãe do menino que deitava fumo pela boca em “O Sexto Sentido”. E juntar não será a palavra mais adequada. Chega-se a duvidar que possam existir duas irmãs tão diferentes em quase tudo: no aspecto físico, no amor, no sexo, no trabalho. Mas estes contrastes iludem os nossos olhos, ou não comandassem eles o mais prostituível dos sentidos. Se deixarmos apenas de ver, e de acompanhar as legendas, a verdadeira emoção do filme chega até nós, e vemos a essência, vemos a emoção mais profunda que existe depois do amor entre uma mãe e um filho (e a ordem é perfeitamente propositada). A incondicionalidade do amor entre irmãos também existe. Se aindam duvidam desta forma de amor vão ver o filme e depois conversamos.

P.S. Shirley Maclaine, que faz de avó das irmãs Feller, já tem uma carteira de plásticas bem preenchida, mas continua esplenderosa e muito dona do seu nariz !!

novembro 17, 2005

Saia um filme pingado e um actor em pão de forma ...

A fábrica não fechou e nem vai fechar. Os trabalhadores da "Lumière", que durantes estes três últimos meses estiveram em conversações árduas com o patronato, recusam-se a baixar os braços e estão agora muito próximos de chegar a um acordo justo.
Entretanto, os filmes continuam a sair aos magotes, sem misericórdia. A cerimónia dos Óscares já se cozinha nas panelas de Hollywood e já cheira a qualquer coisa deste lado do Oceano.
E podemos nós (com que direito !!) deixar passar tantos filmes sem colocar um pouco do nosso sal, pimenta, canela, açucar, paprika ou açafrão.

Esperem só mais um bocadinho, não desistam de nós, podemos já estar a caminho do regresso ...