Fábrica Lumière

Este blog nasceu num café-bar chamado "Vertigo", em Lisboa. Pensámos logo que esse nome era um sinal... Só podia. Adoramos "fazer filmes", essa é que é a verdade! Mas inspiramo-nos sempre nos originais. Se a amizade morresse, sobraria inevitavelmente a paixão pela sétima arte que nos une.

maio 23, 2006

World Trade Center

Há minutos atrás, a SIC Notícias, ou talvez tenha sido o AXN, fazia referência ao Festival de Cannes a respeito do novo filme de Oliver Stone: World Trade Center.
Oliver Stone é um daqueles realizadores que conservo em local fresco e protegido da luz, para que não perca as suas propriedades. Não é um realizador que recorde a toda a hora, porque a toda a hora prefiro recordar os filmes de amor, os filmes para gargalhar, os filmes das coisas simples. Os filmes de Oliver Stone são incómodos e perturbadores. Não serão todos, certamente, mas o número é razoável para estudo. Platoon é o exemplo perfeito. Um filme de efeito prolongado, talvez até que o seu efeito não se acabe nunca. É um daqueles filmes que não se fica pelo estremecer da pele, por um leve arrepiar dos pêlos. O efeito quer-se pesado, cortante. Também me passaram pelos olhos o Nascido a 4 de Julho (1989), JFK (1991), Assassinos Natos (1994). Agora é a vez de World Trade Center (em pós-produção). Parece que, quem viu os 20 minutos exibidos no Festival de Cannes, saiu da sala bem impressionado.

Está provado que o cinema também já cedeu às vontades do tempo, que se quer rápido, cada vez mais rápido. Agora já não se esperam décadas para reviver em filme as guerras que a História vai carregando. O 11 de Setembro não chegou, nem por um minuto, a sentir o cheiro do esquecimento. Por mais alguns anos, a sua presença estará fresca na memória de muita gente e Oliver Stone garante, desde já, o seu reforço.
No dia 11 de setembro de 2001, coincidência ou não, viajei de avião até ao Porto, a trabalho. Quando regressei a Lisboa tudo já tinha acontecido. Nas poucas horas em que me isolei da rádio e da televisão, um pedaço do Mundo foi profundamente abalado e, nesse dia, aquele pedaço do Mundo parecia a totalidade do Mundo. E eu só tinha ido ao Porto.

maio 05, 2006

Twins

Courtney Cox-Arquette

Nelly Furtado

"Como umas manas...
Como umas manas que ninguém pode negar, lá lá lá lá..."