Fábrica Lumière

Este blog nasceu num café-bar chamado "Vertigo", em Lisboa. Pensámos logo que esse nome era um sinal... Só podia. Adoramos "fazer filmes", essa é que é a verdade! Mas inspiramo-nos sempre nos originais. Se a amizade morresse, sobraria inevitavelmente a paixão pela sétima arte que nos une.

abril 22, 2005

Barreira Invisível 9 - O Amigo Oculto


Corro o risco de me tornar repetitiva e porta voz oficial dos fãs de M. Night Shyamalan, mas tivesse sido ele a dirigir e a reescrever, já agora, este "O Amigo Oculto" e o público não teria de andar a brincar às escondidas com o que é verdadeiramente oculto neste filme: ritmo e suspense.

Mais uma vez, tal como no "Birth", a ideia era uma boa ideia - uma criança (Dakota Fanning) depois do suicídio da mãe começa a ter encontros com um amigo imaginário pouco sociável, o Charlie - mas nem o elenco, com Robert De Niro à cabeça, consegue colmatar o marasmo e a falta de criatividade de "Hide and Seek", no título original.

O pior de tudo é que antes do meio do filme já tinha adivinhado o final...

A fórmula para um filme "à Sexto Sentido" é demasiado complexa, e nem todos a alcançam, exige elementos simbólicos e estruturais subtis que convergem para um final em extâse. Nada disso acontece em "O Amigo Oculto"... Não basta pôr uma criancinha, por muito brilhante que seja, perturbada.

O melhor do filme ainda é o reaparecimento da magnífica Elizabeth Shue (para quem não se lembra encarnou a santa prostituta de "Morrer em Las Vegas", ao lado de Nicolas Cage). Mas soube a pouco... Há actrizes que não têm sorte nenhuma. Shue merecia melhor, desaparecida que tem andado nos últimos tempos.

1 Comments:

At 3:15 da tarde, Blogger Roxanne said...

Eu só vi a apresentação e não me atraiu, mas também o género não é o meu preferido.
Concordo plenamente com o "magnífica" antes do nome Elizabeth Shue...espero vê-la em melhores escolhas, e que não demore muito.
Beijinho

 

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