fevereiro 28, 2007
fevereiro 27, 2007
Vou ter de ser eu a falar disto
Este ano vi... até às quatro da matina! Com alguns segundos de olhos fechados mas sempre com a classe que uma cerimónia destas merece. Depois. Apaguei-me! Não me lembro de mais nada a não ser de acordar nessa manhã com a televisão apagada, tapada e sem os meus preciosos óculos (sim, com a idade já não consigo aguentar as lentes muito tempo!). Por isso este ano falo dos vestidos porque realmente os vi.
E gostei de a ver...
REESE WITHERSPOON com um vestido Nina Ricci e jóias Van Cleef & Arpels
O que é isto? A Jessica Rabbit mais velha?
PATRICIA FIELD vestida por David Dalrymple
PS- Vou ter de continuar amanhã que fiquei com problemas técnicos!
fevereiro 21, 2007
outubro 07, 2006
CineEco
"Trata-se de um certame que se tem afirmado no panorama nacional e internacional, sendo considerado dos melhores festivais europeus de cinema de ambiente, dada a qualidade dos filmes a concurso, que habitualmente são enviados de todos os cantos do mundo."
Pode saber mais aqui: http://cineeco-seia.blogspot.com/
setembro 28, 2006
Lésbicas com fartura
Acho que compreendi finalmente o fenómeno de "fidelização doentia" das telenovelas em Portugal!
Acontece que...eu, que já era doente pelo Lost, Sopranos e 24 (mais a falecida Supernatural e o Rescue Me da Fox), embora semanalmente, de repente, dei por mim televisivo-dependente-fanático da nova pérola que anda a passar na 2, tarde e a más horas: The L Word!
A diferença é que estas Lésbicas, pra minha enorme felicidade, passam diariamente no 2º canal estatal, o que me tem obrigado a deitar todos dias nunca antes das 2 da matina.
E assim chego a duas conclusões brilhantes:
- Depois de ver a L Word, eu se fosse gaja, ia gostar de gajas de certeza!
setembro 14, 2006
maio 23, 2006
World Trade Center
Há minutos atrás, a SIC Notícias, ou talvez tenha sido o AXN, fazia referência ao Festival de Cannes a respeito do novo filme de Oliver Stone: World Trade Center.
Oliver Stone é um daqueles realizadores que conservo em local fresco e protegido da luz, para que não perca as suas propriedades. Não é um realizador que recorde a toda a hora, porque a toda a hora prefiro recordar os filmes de amor, os filmes para gargalhar, os filmes das coisas simples. Os filmes de Oliver Stone são incómodos e perturbadores. Não serão todos, certamente, mas o número é razoável para estudo. Platoon é o exemplo perfeito. Um filme de efeito prolongado, talvez até que o seu efeito não se acabe nunca. É um daqueles filmes que não se fica pelo estremecer da pele, por um leve arrepiar dos pêlos. O efeito quer-se pesado, cortante. Também me passaram pelos olhos o Nascido a 4 de Julho (1989), JFK (1991), Assassinos Natos (1994). Agora é a vez de World Trade Center (em pós-produção). Parece que, quem viu os 20 minutos exibidos no Festival de Cannes, saiu da sala bem impressionado.
Está provado que o cinema também já cedeu às vontades do tempo, que se quer rápido, cada vez mais rápido. Agora já não se esperam décadas para reviver em filme as guerras que a História vai carregando. O 11 de Setembro não chegou, nem por um minuto, a sentir o cheiro do esquecimento. Por mais alguns anos, a sua presença estará fresca na memória de muita gente e Oliver Stone garante, desde já, o seu reforço.
No dia 11 de setembro de 2001, coincidência ou não, viajei de avião até ao Porto, a trabalho. Quando regressei a Lisboa tudo já tinha acontecido. Nas poucas horas em que me isolei da rádio e da televisão, um pedaço do Mundo foi profundamente abalado e, nesse dia, aquele pedaço do Mundo parecia a totalidade do Mundo. E eu só tinha ido ao Porto.
maio 05, 2006
abril 21, 2006
Breakfast on Pluto
Gostei tanto, tanto, tanto... mas tanto deste filme, que fiquei sem conseguir falar sobre ele nos dias seguintes a tê-lo visto, e o que eu gosto de falar dos filmes que vejo, sejam eles bons ou maus. Mas deste filme, tudo o que me saia eram umas ideiazinhas pálidas em voz muito baixinha, abafadas por uma vontade imensa de ir vê-lo outra vez, quase como se sentisse saudades.
Foi o trailer que me cativou, aquele trailer sem falas, onde a música não se limita a acompanhar a narrativa mas é antes a própria narrativa, o que acontece também no filme. Ainda hoje a fantástica melodia de "Windmills of you mind" (tinha que ter o "dedo" do mestre Michel Legrand...) está em repeat contínuo na minha cabeça. De resto, o filme tinha os ingredientes certos para me prender, tudo coisas que aprecio: o lirismo dos anos 70, o tom de tragi-comédia tipicamente irlandês do realizador Neil Jordan, uma mãe em fuga e uma "mulher-que-nasceu-homem" como personagem principal, essas personagens que me intrigam e fascinam desde que vi "Priscila, a rainha do Deserto" e nas quais pressinto invariavelmente uma amiga.
Breakfast on Pluto é um filme etéreo. É um filme de alma mais do que de corpo, de espírito mais do que de matéria. É um filme generoso e é um filme do bem.
Se eu um dia conseguisse fazer filmes queria que eles fossem assim.
abril 17, 2006
All the King's Men
A Sony Pictures anunciou a estreia de All the King's Men para o final de Setembro e já circula o trailer, vejam-no aqui.
Já comecei a hiper-ventilar...
março 07, 2006
Ouvi dizer que...
Já disse que não vi metade dos filmes que foram nomeados. Já sabem que nessa noite dormi das 23h30 às 8h da manhã do dia seguinte. Já contei que soube das vitórias através de conversas e pesquisas na internet. O que vocês não sabem é que qualquer dia começo a receber ameaças por nunca escrever aqui nada!
Como não posso fazer críticas ao que não vi só faço comentários aquilo que ouvi:
Ouvi dizer que esta ainda se mexe? ... e bem!
(não sabia que a Lili Caneças tinha feito implantes e também tinha sido convidada)
Ouvi dizer que este foi o melhor vestido?
Ouvi dizer que a Nicole Kidman tentou fazer frente ao filme a Noiva Cadáver?
Ouvi dizer que o vestido foi feito por ela (Naomi Watts)?
Ouvi dizer que o Philip Seymour Hoffman serve às mesas nas horas vagas?
Ouvi dizer que Charlize Theron parecia uma Autoestrada? E não era por causa das curvas...
Ouvi dizer que a Rachel Weisz está grávida?
março 06, 2006
Douradinhos 2
Adorei o cenário. E a bilheteira no centro. E o letreiro por cima com os nomes. E todos os clipes e flashbacks que "I just can't get enough". E a realização com todos a receber o prémio no palco, como deve ser. E adorei o Jon Stewart que, num estilo totalmente diferente, foi o que melhor honrou o lugar do inigualável Billy Cristal. E a TVI que falou muitíssimo menos e quando o fazia era nos intervalos e não por cima dos protagonistas da noite.
Assim, sim! Assim, continuarei a ser uma viciada nos douradinhos!
Óscares 2006
E aqui estão os vencedores!
Mais uma noite em que, tal como os adeptos mais fanáticos de futebol, passamos três horas e meia a torcer pelo nosso filme, a amaldiçoar a detestável actriz ou a chamar nomes aos palhaços dos comentadores da TVI armados em experts de cinema com os seus palpites de favoritismo.
Mas os filmes são mesmo assim. E gostos não se discutem a não ser ... aqui, na Fábrica.
Por isso, vamos dar voz ao público.
Adorávamos ter todos os vossos comentários nas principais categorias aqui apresentadas: Se ganhou bem, por quem torciam, se foi escândalo, se foi justiça, etc
Nada será censurado! Participem!
P.S.: A vitória do Crash contra tudo e todos (principalmente o lobby cowboys gay) compensou-me em alegria o espumar de raiva pla estatueta da voz de falsete do Capote. Enfim...fez-se justiça
fevereiro 26, 2006
A nossa Loja favorita
Já aqui foi publicitada antreriormente.
Favor visitarem a "nova" página oficial da dita cuja, em http://www.cine-citta.net
Boas compras!
fevereiro 19, 2006
Pecado Capital
O elenco revela-nos alguns nomes conhecidos, como Clive Owen, Jennifer Anniston (a ex de Brad Pitt) e Vincent Cassel.
O filme não apresenta nenhuma fórmula mágica e, por isso, não houve nenhuma experiência extraordinária.
Charles Schine, interpretado por Clive Owen, tem, aparentemente, uma vida normal, até ao dia em que perde o comboio que todos os dias utiliza para chegar ao trabalho. Esse atraso, porém, vai colocar-lhe à frente uma atraente mulher, Lucinda, com quem inicia um affair (gosto tanto desta palavra). Quando finalmente encontram um canto para "sexualizar" (um hotel manhoso), o casal em pecado é surpreendido por LaRoche (Vincent Cassel) que os ameaça com uma arma. Agora sim é que o filme começa.
Mas tenho que acrescentar que foi um pecado CAPITAL, ver a insonsa da J. Anniston nos braços do Owen.
fevereiro 12, 2006
Mr. Darcy
Perguntam por aí, não haverá um Mr. Darcy para mim?
Há muitos. O segredo do sucesso está neste filme. Ninguém sabe como será o Mr. Darcy depois do The End... Virada a página sobre o final feliz, o Mr. Darcy pode ter-se transformado num chato... You'll never know. A Jane Austen não disse.
Do Mr. Darcy que conhecemos, ficou-me a melhor imagem - O homem ilumina a sala à primeira vez que sorri para Lizzie. Não me lembro em que cena foi. Vou rever o filme. Eis uma boa desculpa para ser romântica, deixar de ser orgulhosa e mandar o preconceito às urtigas.
Pergunta que se impõe: Porque não aceitar um happy end? Há tantos quantos quisermos...