Fábrica Lumière

Este blog nasceu num café-bar chamado "Vertigo", em Lisboa. Pensámos logo que esse nome era um sinal... Só podia. Adoramos "fazer filmes", essa é que é a verdade! Mas inspiramo-nos sempre nos originais. Se a amizade morresse, sobraria inevitavelmente a paixão pela sétima arte que nos une.

abril 05, 2005

Hitch - Gargalhada 2

(ou a crítica de estafetas...)

Pego no testemunho e asseguro que foram muitas e sonoras as gargalhadas. Para mim que sou de riso difícil, ao contrário da Sony Hari, este Hitch - A cura para o homem comum valeu cada cêntimo do bilhete e superou as expectativas (claro que ter a Sony ao lado ajudou, porque o riso dela é altamente contagiante).



Acontece que nesta comédia-romântica a qualidade da comédia é muito superior à do romance (por vezes pretensiosamente profundo) e dei por mim a querer que algumas cenas "delico-doces" passassem mais depressa. De facto, se há algo que não está à altura do resto do filme é o ritmo.

Hitch é um filme luminoso, com a fotografia a captar a intensidade e o calor das primeiras horas da manhã. São muitas as cenas banhadas pela luz matinal (quer sejam ao ar livre ou não) e há mesmo um "first date" às 7h da matina!

Seguindo a tendência actual deste tipo de filmes, em que as bandas sonoras constituem um sucesso paralelo (lembro-me de Nothing Hill, de Love Actually, das duas Bridgets...), Hitch não será diferente, com uma banda sonora que junta baladas clássicas com temas R & B e hits das pistas de dança, como o "Turn me on" de Kevin Lyttle.

Eva Mendes "sexy-como-tudo" esteve à altura de Will Smith que... que... que convenhamos, não é um homem comum.

Um êxito de bilheteira plenamente justificado e que se recomenda a quem quiser fazer um pouco de exercício nos músculos da barriga e sair da sala muito bem disposto.



Que venha o próximo!

1 Comments:

At 6:52 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Muito bem lembrada questão da luz, suspeita Roxanne. Adorei :))

 

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