Do céu caiu uma estrela 1
Audrey Hepburn (1929-1993)
Desde a primeira vez que a vi, no pequeno ecrã, ainda a preto-e-branco lá de casa, como aluna de Henry Higgins no "My Fair Lady", achei que Audrey Hepburn não era deste mundo. Sempre a imaginei como vivendo na tela, a olhar para a vitrine da Tiffany's, debaixo de um encantador chapéu, a adornar belas pérolas, a seduzir. Sempre a seduzir.
Nesta imagem de "Breakfast in Tiffany's", o olhar de Audrey está completamente abandonado ao destino da sua personagem de boneca de luxo, em vias de se perder no amor que tinha trocado por uma loja. Audrey também se trocou pelas personagens, como se, ao invés de ter nascido para as interpretar, estas só tivessem sido criadas para serem representadas por ela. Nunca consegui conceber uma vida real para Audrey; A dialogar com o relizador, a decorar o guião, a ir para casa, a ir ao médico...
E, no entanto, Audrey encarnou a dura realidade de milhões de crianças espalhadas pelo mundo (UNICEF), doando na vida fora da tela a generosidade e a doçura que transmitiu de dentro da mesma.
Envelheceu com o eterno sorriso de menina e a água nos olhos que envergonharam o orgulho de muitos homens. Uma estrela que continua a cair sobre nós sempre que no ecrã se acende.
5 Comments:
O encanto e a doçura de Audrey Hepburn são intemporais.
Eu também a vejo como um ser um tanto ou quanto etéreo... E claro, sou fã do seu encanto de menina/mulher.
Confesso: Se morrer e reencarnar quero vir como ela!
Não há muitas estrelas assim...
lamechisse típica de gaijas...
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